Tu és o quelso do pental ganírio,
Saltando as rimpas do fermim colério,
Carpindo as taimpas num furor solírio
Nos rúbios calos do pijon sitério
Es o bartólio do bocal empíreo
Que ruge e passa no festim sitéreo
Em tiroteios de partano estéreo
Rompendo as gambas do horto mogenéreo
Teus lindos olhos que tens barcalantes
São comecurias que corguejam lantes
Nas cavas chusmas de nival oblôneo
São cormentórios de um côrce matálio
Nas duas pelias porque pulsa obálio
Em vertimbáceas de pental Perôneo
Resposta feita por Vinicius...
Tu és um mento sarjo querelante
Condinejando em mitos latinéreos
Guisufas rude mau corruscolante
Vituperando a coorde dos catéreos
És um corupináceo queliante
Daqueles que lampedem cemitérios
Tuas pegadas salem-trucoliante
Fantasma mor e estil dos hemisférios
Teus olofernes xistos sindinosos
São dois estopins sinorosos
Que salem duras cristas de xiroes
Eburnescente e límpico sendal
Os que te empecerem no tendal
Se não se nirvanarem são heroes
(Vinicius)
Sobre a obra
A "uma Santa", autor desconhecido do Nordeste, ( Poesia sonante)
A resposta foi feita por" Vinicius" (pseudônimo que meu pai usava) Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
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