Caçador inveterado
Tinha vinte cães farejadores
Perdigueiros "Americanos"
Todos os sábados, colocava a matilha no "trio"
Sexta Feira chegou chuvosa
Chuva miuda, que ele gostava
Pois, na manhãnzinha de sábado, era só seguir o rastro da caça
Dizem que até cheirava o chão, endireitando os cachorros
Mas eis que um mensageiro, traz pra ele a notícia:
Sua sogra desenganada, doente, não passaria daquela noite!
Falando baixinho, pra não acordar sua esposa:
Despediu -se do cavaleiro, sem convida-lo pra entrar....
A caçada não posso perder, ainda mais com esta chuvinha
Pensamento bem forte tapando a razão
Resolvera ficar calado, e na manhã, antes do sol nascer:
Saiu como de costume, sem acordar a esposa querida
Coitado do Vito! Todo mundo no velório e ele caçando !
Não soube de nada, saiu de manhã...
Tomara que não se assuste muito, quando ele chegar
Comentava a esposa, com o pessoal do lugar...
Sobre a obra
"Vito Paca" é seu apelido. Esta vivo e reside perto de Nazareth de Minas. Era viciado na caça de veados. Nunca matou um, só pelo prazer de encontra lo. Mas a caça fora proibida, mesmo assim saia com os cachorros e sua buzina. Sua sogra estava muito doente e desenganada, apesar da notícia, ele foi caçar, porque como ele mesmo dizia: Sair de manhã, depois de uma chuvinha era o que mais esperava. Ele chegava a cheirar mesmo o chão... Sul de Minas.
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