quinta-feira, 6 de maio de 2010

Zé da Cobra...

Estava na varanda, deitado na rede
Quando chegou o Alcides
Carregando seu filho
-Vitinho, leva o Zé pra cidade, a cascavel pegou ele!

Com torniquete já amarrado na perna
A cobra tinha ofendido no calcanhar!
Era uma cascavel de "papo amarelo" velha
-Leva ele correndo, dizia o pai assustado...

Coloquei os dois no carro...
Saí correndo com meu fusca comprado ha´ pouco!
As curvas eu acelerava, nas retas nem se fala
Pelo retrovisor via os dois branquearem

Medo do veneno fazer efeito, pensei!
Chegamos em pouco tempo
Caminho que fazia em 40 minutos, fiz em 20
Fomos no Milton Simas, farmacêutico que tinha soro

Medicado a tempo foi salvo o Zé...
Ganhando o apelido de " Zé da cobra"
O Alcides seu pai não quis voltar de carro
Despediu- se ficando mui agradecido

Dizendo que ir a pé era mais garantido!


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Belo Horizonte MG poesia textos-literatura
informações
Autoria Autor:victorvapf
Ficha técnica Fazenda Soledade: A cascavel o mordeu no calcanhar, mas com o torniquete feito e na velocidade do atendimento, sua vista nem chegou a escurecer, o veneno foi neutralizado com dez aplicações de soro na barriga, feitos pelo farmacêutico do lugar, que era especialista neste tipo de atendimento. Sul de Minas, MG.

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