sexta-feira, 7 de maio de 2010

O ouro roubado em Diamantina...

Minha avó, tinha em seus guardados um bauzinho
Cheio de ouro, jóias, moedas , uns dois quilos dizia...
Herança, pertences de familia...
Naquela época, guardava- se os valores em casa

Alertada por parentes, que trabalhavam na Coletoria
Ficou alarmada, pois ladrões poderiam rouba- la
-"Na Coletoria é mais seguro" diziam:
-"Tem cofre forte, e a gente trabalha lá "

Foram entao lá depositados seus tesouros,
Garantido agora estava contra ladrões!
Vários dias se passaram até que então
O lugar foi assaltado e saqueado.

Levaram tudo, primeiro roubo! Fato inusitado!
O parente, apareceu muito assustado para ajudar;
Mas nada do fato investigado fora apurado
Meu pai, funcionário fora pra lá averiguar,

Pois tinha um cargo na Coletoria da Capital
Vasculha tudo, provas não acha pra incriminar
Só desconfianças, que não bastavam pra acusar

Coincidência, dias antes na jogatina
O parente querido que alertou a minha avó
Tinha perdido o que tinha e dívidas fez.
E meu pai, sem provas deu por encerrada a investigação

Mas no jornal que escrevia, deixou seus versos
Dando sua versão numa escrita bem ritimada
Todos leram o caso e ficaram sabendo
Foi indiciado pela razão e sutilmente condenado!




Ficha técnica Fato contado por minha mãe e avó, acontecido em Diamantina. Meu pai trabalhava na Coletoria em Belo Horizonte, e fora designado para apurar o fato em investigação interna...Como nada tinha a provar, ficou o fato na dúvida fortemente apoiada pelos indícios. O parente perdeu um valor grande em jogatina que era muito comum naquela cidade!

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