segunda-feira, 18 de maio de 2015

O anel

Era época de festas juninas
O quintal cheio de gente
Mesas lotadas, muitas bandeiras
Copo de cerveja cheio, alí...

Bebi de um gole só!
Daí a pouco faz efeito!
Rosto fica vermelho
Eu eufôrico, não sabia o porque

Convido uma, para dançar
Parece pluma, nome: Lídice!
Com duas voltas, quase enlouqueço
Rosto colado, festa acabando...

Ela vai embora, deixando comigo seu anel
Anel de brilhantes, para devolver...
Escrevo no vidro embaçado do carro:
Eu te amo, fazendo um coração!

Só tem o meu nome e
O local marcado para encontrar.
Vai embora, olhando para traz...
Eu fico sòzinho, mais um céu estrelado,

Daquela noite fria de junho...






Sobre a obra
O nome dela era Lídice, linda que era, dançarina de balé, leve como uma pluma...dancei, sentindo que estava nas nuvens .
A cerveja que tomei, devia estar "benta" porque nunca me sentí tão eufôrico e animado. Fiquei com seu anel de brilhantes e o devolvi, no primeiro encontro...

2 comentários:

  1. Overmano Victor, boa noite!
    Bom re-ler seus escritos.

    Abraço fraterno, boa semana!
    Patrícia Justino, ex Patipetista.

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