"Põe água na luz..."
A tarde já ia embora, na fazenda "Soledade"
Primeira noite que iria passar la'
Namorava a minha futura esposa.
Fomos no final do rego d´a'gua verificar o dí'namo
A correia estava bamba !
Meu cunhado entrou no fosso, viu a ponta da cetilha
Regulou a boca de saïda d' a'gua
Trocou o carvãozinho...
Correia esticada, carvão trocado,
Fomos na represa soltar a a'gua
A luz foi chegando aos poucos...
Clareou de vez !
Acendeu o ra'dio que chiava
Chiava mais do que falava
Era assim, toda noite na roça
Äs vezes, a gente, distrai'dos lá em baixo, ouvia a sogra gritar:
Põe 'agua na luz!..
Cetilha: boca que regula a sa'ida d`agua ...e toca rodas horizontais...
tags: Belo Horizonte MG literatura
Saudades daquele tempo Não dependiam da Cemig Como era bom
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