Os engraxates da Praça Sete...
Em volta do pirulito da Praça sete...
Ficavam os engraxates, um debaixo de cada árvore
Via sempre um assentado, engraxando os sapatos
Mas eram muitos que engraxavam...
Barro ou poeira que existia de sobra...
Poderia ser também porque todos gostavam deles limpos
Passava escova, tinta depois graxa...
Lustravam até dar um brilho bonito...
Eu ficava olhando, enquanto meu pai conversava
Saia um, entrava outro, começando tudo de novo
Meu pai demorava tanto nas conversas
Que eu até aprendi engraxar sapatos...
No outro dia, com caixa e escova na mão,
Estava na esquina da Rua Esmeraldas...
Bem pertinho do ponto do bonde, gritando:
-VAI GRAXA, FREGUES…
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